quinta-feira, 26 de maio de 2011

Confused...






Não tem graça, nem rima
são muitas opções, e pouca certeza.

Como se o amor fosse uma "coisa" certa de se “ter”,
ou como se desse pra "ter" essa "coisa".

Melhor seria se o amor fosse mesmo uma "coisa"
que não houvesse prazo de validade,
nem fosse tão abstrata,
mas que fosse concreta o bastante para que só as mãos
pudessem a tocar.

Pois quando o Amor se deixa ser tocado pelo coração
Dá nisso;
A visão embaça, a razão se perde
A mente se confunde, o corpo se prepara pra lutar
Retém alma numa armadura, com medo de se machucar.

Pensei que minha armadura fosse forte e robusta,
Só não sabia que o amor vilão
Soubesse de disfarçar, em um raio de sol
Para na brecha mais fina, da armadura mais forte
Facilmente penetrar.

Meus calos envelhecidos e já não doem mais
por não doerem é que as vezes se deixa de sentir
ou simplesmente;
se perde o medo de que novos calos apareçam.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Brisântica.

Vendo seu cabelo cinza
Que parece pêlo de coelho
contrastando com o brinquinho bulhufas
que parece pêlo de pantufa,
da mesma cor do MIX de Oceano com Gasolina de Avião
que pintaram o seu guarda chuva,
a própria mão.
Este virou Ondas e tomou a decisão
de bailar abaixo do Branco dos seus dentes
que representa as Nuvens de algodão
do mesmo Céu das Milhões de estrelas incandescentes,
das quais uma exclusivamente Vermelha
você escolheu colocá-la na orelha
e roubar dela o Tom
que usou como Batom,
na boca cujo sorriso
eu chamo do paraíso
que desperta tanto meu desejo
por um Brisântico Beijo.