quarta-feira, 21 de abril de 2010

S a u d a d e . . .


Saudade


De acordar cedo, sendo tarde
Lá pelas 10:00 horas da manhã
Olhar pelas frestas da janela,
Perceber os raios amenos de sol
Penetrando na penumbra do ambiente.

Saudade de abrir a janela,
Respirar fundo o ar puro,
Quase uma fragancia de vapor
Do orvalho que começa a evaporar do jardim.

De descer as escadas, ainda de pijama
Com o cabelo bagunçado,
Mas sem camisa e com os pés descalços no chão,
Porque independente da estação,
Minha casa sempre faz verão.

Saudade de abrir a porta da cozinha
Encontrar dona Dalva
Cantarolando canções quaisquer,
E me servir o café ainda fumegante
Com o pão fresco para acompanhar.

Sentar naquela fria mesa de mármore branco,
Bem na ponta que é de onde posso ver o quintal.
De lá soava o coral das andorinhas e
Maritacas cumprimentando cordialmente
O céu azul que fazia o plano de fundo daquelas manhãs.

Depois do café,
Uma espreitada mais ao fundo do quintal,
Um assovio, e a velha cadelinha, vinha cheia de meninice
Apesar de seus pêlos brancos, corria feliz
Ao encontro de algum carinho.

Saudade de passar pela sala
Dar um beijo na minha princesa
Que enquanto assiste seus desenhos animados,
Constrói seus castelos de fantasia,
E vive seus mais lindos contos de fadas
Em meios a criaturas fantásticas de pelúcia e
Sua vasta imaginação de criança.

E a saudade só aumenta. . .
( continua )

2 comentários:

Anônimo disse...

que lindo *-----------*

Unknown disse...

foda foda foda !
parabéns denovo, meu irmão...
SAUDADES.