sábado, 14 de janeiro de 2012

Menina dos balões.



Meu sangue é quente,
Porque eu desafio.

Minha arrogância,
é olhar para o infinito, como se fosse logo ali.



Meu caminho é em cada manhã,
Escrever nas nuvens meus sonhos
Com as penas do destino.

Minha brisa é mais alegre,
Quando sorri
A menina dos balões.


Sou cigano, sou poeta.



Nas madrugadas tristes,
Semeio alegrias
Caminhando e cantando
Sob os telhados de vidro,
Desvio das lanças dos pobres de espírito
E pulo no seu quintal.


Construo castelos, e arco íris
Jardins e lembranças,
Trago a lua pra mais perto da sua janela
Rabisco meus desejos nas paredes,
E as cerco com estrelas.



As moedas e os cigarros,
As bebidas ou os carros
Não tem valor aqui.
Onde as rosas exalam
O perfume que roubaram de ti.

Nenhum comentário: