Meu sangue é quente,
Porque eu desafio.
Minha arrogância,
é olhar para o infinito, como se fosse logo ali.
Meu caminho é em cada manhã,
Escrever nas nuvens meus sonhos
Com as penas do destino.
Minha brisa é mais alegre,
Quando sorri
A menina dos balões.
Sou cigano, sou poeta.
Nas madrugadas tristes,
Semeio alegrias
Caminhando e cantando
Sob os telhados de vidro,
Desvio das lanças dos pobres de espírito
E pulo no seu quintal.
Construo castelos, e arco íris
Jardins e lembranças,
Trago a lua pra mais perto da sua janela
Rabisco meus desejos nas paredes,
E as cerco com estrelas.
As moedas e os cigarros,
As bebidas ou os carros
Não tem valor aqui.
Onde as rosas exalam
O perfume que roubaram de ti.
Nenhum comentário:
Postar um comentário