quarta-feira, 2 de maio de 2012

Anonymous




Fantasmas que assombram
A sobriedade dos homens.
Olhos vermelhos que fitam
Da penumbra da noite
Obstinados destilam
Calafrios de almas impuras
E corações vazios.

Sedentos de paz
Salivamos justiça
Rugimos o pranto
Dos covardes corruptos.

Passos que emudecem bocas sujas,
Capas pretas que ofuscam olhares injustos,
Braços que brigam, palavras que
Dilaceram.

Poetas anônimos,
Heróis sem fama,
Guerreiros sem glória,
Homens de carne e Caráter.

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