quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Crime e castigo.





Eu que não te amava e não te levava a serio.
Eu que só brincava e cometia adultério.
Transformei nosso jardim neste triste cemitério.
Sem flores, sorrisos nem cores esta tudo acabado.
Dos momentos que passamos juntos, um vazio ao meu lado.
As lembranças que carrego comigo, persistem dentro de mim.
Não ter mais seu ombro amigo é o pior do triste fim.
As brigas e implicâncias, o descaso e o orgulho.
Afastaram-nos como um muro de razoes sem relevância.
Não adianta mais chorar, mandar mensagens nem ligar
O que eu fiz tá feito, desse crime sou suspeito
De não deixar de te amar. Eu sei que não tem jeito
Mas insisto em tentar, nem que seja só a tí lembrar.
Desse cara imperfeito que não deixa de te amar.
Quando outro cara aparecer te convidando a me esquecer
E a razão disser que sim,
pergunte ao sei coração se ele ainda lembra-se de mim?
Se entrega a emoção, todo crime tem seu perdão
E eu já fui condenado, por ser tolo mas ter te amado
O réu apaixonado, lamenta ter pisado
No seu pobre coração.

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